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Silenciosamente a raíz procura.

Me interessa o que dá impulso

a origem, o fulgor

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"Pois cada um de nós sofre com a idéia de desaparecer, sem ser ouvido e notado, num universo indiferente, e por isso quer, enquanto ainda é tempo, transformar a si mesmo em seu próprio universo de palavras". Milan Kundera



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma carta de quatro de paus entre folhagens e um cachorro completamente branco com uma rosa branca na boca. É um sinal, você deve dizer sim. Não, não assim; não sim. Eu não aceito os sinais da vida? Com certeza aceito, tanto é que os vi - vi o cachorro vi a flor vi a carta... os aceitei muito antes de vê-los. Tudo que posso lhes dar é o meu olhar, meu consentimento por existirem e o ser afetada por sua aparição. Meu coração já é outra coisa; é algo que não pertence a mim, tem vida própria.

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