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Silenciosamente a raíz procura.

Me interessa o que dá impulso

a origem, o fulgor

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"Pois cada um de nós sofre com a idéia de desaparecer, sem ser ouvido e notado, num universo indiferente, e por isso quer, enquanto ainda é tempo, transformar a si mesmo em seu próprio universo de palavras". Milan Kundera



sábado, 7 de janeiro de 2012

Não estou sempre transbordante. Pensei que isto era óbvio, mas vi que os outros esperam demais; os outros precisam demais; os outros não se sustentam - nem eu.
Aliás, na maior parte das vezes estou é vazia. É quando estou oculta em minha casa ou passo pela multidão não sendo vista. Quando estou oculta nenhum Sol vem me iluminar e eu sangro. Que bobagem sangrar na lua cheia; se ocultar quando todas as luzes estão acesas... É que... tenho pra mim que para quem vive de mãos cheias fazendo tricô, modelando argilas, desenhando cacos e segurando vidas é muito difícil estar num carnaval de mãos vazias.

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