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"Pois cada um de nós sofre com a idéia de desaparecer, sem ser ouvido e notado, num universo indiferente, e por isso quer, enquanto ainda é tempo, transformar a si mesmo em seu próprio universo de palavras". Milan Kundera



sábado, 4 de agosto de 2012

Por favor, meu amor - que não é meu amor
me cometa
me poetize
me deslize
me erre
me cometa-me cometa

Querias ouvir minha voz. Noturna eu, através da hélice de um ventilador dizia. O que dizia eu mesmo? Esqueci. Meu amor-que não é meu amor, me perdoe pois sou um ser, uma sera louca, uma sera sem sentido. Vestal, bestial. Não te corresponderei ao teu jeito; corresponderei ao meu, e assim torço para que percebas minhas nuances. Se assim não for, tome nota de que não vou sofrer pois sob meus pés tem brasa e o meu sangue é doce lava de vulcão. A música cigana embala meu sono e minha vigília. Boa noite, meu povo e bom dia para sempre!

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