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Silenciosamente a raíz procura.

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"Pois cada um de nós sofre com a idéia de desaparecer, sem ser ouvido e notado, num universo indiferente, e por isso quer, enquanto ainda é tempo, transformar a si mesmo em seu próprio universo de palavras". Milan Kundera



domingo, 12 de agosto de 2012

A mãe que eu tenho

Ontem minha mãe comentou, numa reunião familiar onde estavam todos bebendo vinho, que Amanda escrevia coisas lindas, profundas. Eu que antes estava rindo e distraída parei e olhei pra ela. Como assim? Você leu meu diário? Ela disse: Não. Aquilo não é um diário, é um caderno. Mas eu não li tudo.
Ou seja, o que define um diário? Um simples cadeado? Não sei se o erro foi meu de não ter escrito na capa "Diário. Proibida a leitura", ou de não ter colocado um cadeado ou se o erro foi dela de não ter imaginado que ali poderiam estar confissões muito íntimas. De qualquer maneira, eu só senti muito porque as coisas que estão no meu diário não estão bem escritas... Tem muitos erros e às vezes não digo da forma adequada. Eu preferia mil vezes que ela lesse os textos na integra digitados no word; lá estão mais elaborados, só não tem os grafismos que são tão interessantes.

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