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Silenciosamente a raíz procura.

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a origem, o fulgor

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"Pois cada um de nós sofre com a idéia de desaparecer, sem ser ouvido e notado, num universo indiferente, e por isso quer, enquanto ainda é tempo, transformar a si mesmo em seu próprio universo de palavras". Milan Kundera



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Começando a registrar a vida das coisas

as coisas que são minhas e são do mundo, como por exemplo o meu instrumento útero-musical. Ele está em cima da peça da televisão provisoriamente. O que acontece é que passou a ser guarda-volumes. Eu mesma é que ponho dentro dele coisas pequenas que poderiam se quebrar com facilidade. Da última vez guardei lá sementes de atemóia. Então pensei... não é que ele é mesmo um útero? Não é que  pode abrigar e proteger coisas?
Sabe o que está sob nosso controle? Nada. A coisa tem alma; todas as coisas tem uma alma, mesmo que rudimentar. Elas estão o tempo todo falando com a gente.


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